Já o tinha encomendado há umas duas semanas, mas chegou somente hoje, no dia oficial de abertura do novo ano lectivo. Já dou aulas há mais de uma década, pelo que o título do livro não me é inteiramente dirigido. Mas parece possuir (ainda não li o livro) um bom lote de sugestões que serve para os respectivos reparos e upgrades necessários à profissão e que a formação de professores em regra não consegue oferecer. E já que falo em formação, aproveito o post para comentar brevemente a última formação que fiz, decorria o ano transacto. Essa formação foi dada por um professor universitário que reunia os piores tiques que conheci há anos na universidade. Entre muitos outros, o tique de que não atribuía nota de 20 aos seus alunos. Quando o interpelei por que razão não o fazia, respondeu o habitual: “20 é para alguém melhor que eu”. Chiça, eu não pediria tanto para mim!!! Fiz saber ao mestre que isso não é uma boa razão, mas um preconceito académico. Levei com um, “bem mas vamos avançar que isto não é assunto da formação”. Pois não era. Mas então porque o referiu? Porque, penso, isto está tão enraizado na cultura académica que regra geral nunca há objecções. Outro dos tiques evidentes foi a gabarolice de respeito pelos prazos, de exterminador implacável na hora da entrega das notas e por aí adiante. Desconfiei muito e o tempo deu-me razão. Fiz a formação já no passado ano e ainda aguardo pela classificação. Curiosamente, por comparação, quando fiz a formação com o colega Desidério Murcho, não ouvi qualquer gabarolice que era o campeão da organização e método, mas as notas vieram uma semana após a formação e com os trabalhos entregues completamente corrigidos. Este episódio faz-me crer que este livro que hoje recebi talvez faça falta a muita boa gente que dá aulas há uns anos.
Já agora, vale a pena ler este texto da autoria de Aires Almeida.
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