quarta-feira, 27 de maio de 2015

Ferramentas para exame de filosofia 2015

A primeira tarefa é ler as informações para exame (clicar para aceder), principalmente os conteúdos que são testados (páginas 2 a 7) e as competências correspondentes (páginas 1 e 2).
Em cada um dos anos a que se refere este exame existem conteúdos de opção. Assim, no 10º ano, estudam somente ou a dimensão dos valores religiosos ou estéticos. E no 11º ano ano, estudam ou a lógica Aristotélica ou a proposicional. Estas matérias aparecem sempre no exame como opção, pelo que não vale a pena estudar exaustivamente as duas.
A maioria dos manuais de filosofia oferece aos estudantes resumos das matérias de ambos os anos e muitas escolas têm já a prática de disponibilizar apoios para exames. A melhor estratégia é aproveitar esses apoios principalmente para dúvidas de matérias que não ficaram bem aprendidas.
Finalmente convém ficar familiarizado com o exame de filosofia. O IAVE (instituto tutelado pelo Ministério da Educação e responsável pelas provas de exame) disponibiliza vários exames (clicar aqui).

Para se obter boa classificação a fórmula não tem segredos: estudar e uma boa dose de motivação e confiança. 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Compêndio em linha de Problemas de Filosofia Analítica

O Compêndio Em Linha de Problemas de Filosofia Analítica é um volume, em língua portuguesa e de acesso inteiramente livre, que consiste em ensaios especializados sobre questões e problemas pertencentes a um conjunto de áreas nucleares da Filosofia Analítica contemporânea. Num primeiro momento, a ênfase é colocada em áreas que tratam da natureza da linguagem, mente e cognição. O volume está organizado em torno de três grandes domínios:
  • Lógica e Linguagem, incluindo a Filosofia da Linguagem, a Lógica Filosófica, a Filosofia da Matemática, etc.
  • Mente e Cognição, incluindo a Epistemologia, a Filosofia da Mente, os Fundamentos da Ciência Cognitiva, etc.
  • Metafísica, incluindo a Ontologia, a Filosofia da Ciência, etc
Os artigos do Compêndio em Linha são ensaios de estado da arte sobre tópicos salientes na reflexão e investigação filosófica actuais. Tipicamente, cada artigo formula e caracteriza um tópico segundo o estado corrente da sua discussão, introduz as concepções principais e os argumentos associados acerca do tópico e examina criticamente os prós e os contras de cada uma dessas concepções e argumentos.
O volume é uma colecção do Repositório da ULisboa: http://repositorio.ul.pt/handle/10451/15845
Novo site AQUI

Aristóteles em português

Um grupo de estudiosos da obra de Aristóteles tem traduzido e disponibilizado para o português, com traduções de qualidade, um conjunto muito interessante das suas obras. Este é mais um volume que apresentamos. As traduções são coordenadas por António Pedro Mesquista, professor de filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. As traduções entretanto lançadas podem ser descarregadas no site dedicado ao projeto, AQUI.


sábado, 9 de maio de 2015

Medo do conhecimento

O relativismo pós moderno invadiu a cultura e os departamentos universitários. A ideia base (grosso modo) consiste em presumir que qualquer ideia é verdadeira, dependendo dos contextos racionais nos quais ela se possa inscrever. Curiosamente a filosofia, pelo menos aquela que se tem praticado nos meios anglo-saxónicos e a que mais desenvolvimento filosófico tem proporcionado nas últimas décadas (por muito que isto desagrade aos mais conservadores), a filosofia analítica, tem resistido a esta investida relativista. É este debate que, de forma clara, este livro nos traz. Uma leitura que tem tanto de interessante como de relevante. Tem também a vantagem de explicar que o relativismo não é o que muitas vezes se fala, pelo menos o relativismo epistemológico.
Desengane-se quem pensar que vai encontrar neste livro um ataque pessoal a quem é relativista ou não pensa o mesmo que o autor do texto, como muitas vezes tem acontecido nas redes sociais e blogosfera. Trata-se de um texto adulto e maduro, como todos os bons textos, onde o interesse é discutir ideias e não perfis pessoais dos seus autores. O autor agradece cuidadosamente a quem, como Rorty, foi capaz de despertar o interesse para a discussão de alguns argumentos. Numa discussão com interesse intelectual é perfeitamente natural que se aprecie o argumento X sem, com efeito, ter de concordar com a conclusão. Alguém pode discordar das conclusões dos argumentos de Plantinga ou Swinburne (também com um livro incluído nesta coleção) sem, no entanto, deixar de apreciar a sofisticação dos seus argumentos. Logo, quem espera deste livro um “dizer mal de x”, mais vale procurar informação em outros livros que não este. Aqui apresenta-se uma boa discussão, concorde-se ou não com as conclusões.
Mais informações AQUI. A edição é de Abril de 2015. 

Boa leitura

sexta-feira, 1 de maio de 2015