Mostrar mensagens com a etiqueta Actividades. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Actividades. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Filosofia: o despertador das paixões. Cadeiras que são cebolas e o novo ano letivo?


 

Dado que estamos prestes a iniciar um novo ano letivo nada melhor do que aproveitar o tempo e partilhar algumas dicas de ensino. Um destes dias via uma série na Netflix com um autor americano que tinha como tarefa convencer políticos a melhorar as condições das cidades de modo a garantir mais saúde e bem-estar e aumentar a longevidade das pessoas. A determinado momento o autor refere que nos EUA tem de se arranjar sempre um argumento pela economia. Se for economicamente viável, pode ser aceite. Caso contrário está condenado ao fracasso. Pouco depois quando questionado sobre como as pessoas vão aderir a novos programas que visem a sua longevidade, o autor responde de um modo curioso. “É preciso ser sexy”. Pois eu acredito que a apresentação de uma disciplina como a filosofia para novos alunos tem de ser do mesmo modo. É o primeiro passo. E não é nada fácil consegui-lo, principalmente quando tem de se repetir a dose entre várias turmas, com múltiplos níveis de ensino e disciplinas com que se desdobra um dia de trabalho de um professor. E eu próprio não tenho resposta a todas essas barreiras. Afinal de contas estou no mesmo barco. Acontece que o trabalho pode ser divertido e é nesse sentido que aqui escrevo estas linhas, pois o trabalho que faço, ensinar filosofia, ainda me diverte. Pensem que passamos muito tempo das nossas vidas dentro de uma escola. Porque não aproveitar? Estas sugestões são aplicáveis tanto no 10º como no 11º, embora estejam mais pensadas para o 10º ano. E é necessário pensar sempre que vamos estar pelo menos 9 meses com aqueles alunos, pelo que de nada vale se a surpresa inicial não for conduzida nos meses seguintes ao que pretendemos. Esperem!!! Eu escrevi “9 meses”? Pois... isto.... não vos lembra nada? A Maiêutica socrática? É isso colegas. Estamos em trabalho de parto após estes 9 meses e nós, os professores, somos os parteiros (as). E o trabalho de parto é exigente e não são todos iguais. Uns são mais fáceis e outros mais difíceis. 

Vamos à obra? Vou concentrar-me em 2 ou 3 ideias simples para uma primeira aula. E os exemplos que vou aqui dar foram todos usados por mim em anos anteriores, uns mais bem-sucedidos que outros. 

Primeiro que tudo: pensem no Plano B. Chego mesmo a pensar no Plano B antes do A. “E se isto não funciona?...”, “bem... avanço então por ali”. E não pensem que mesmo ao fim de quase 30 anos a ensinar filosofia não fico ocasionalmente “encravado” sem saber bem que direção tomar. Faz parte. A menos que optem pelo seguro que é chegar à sala e cumprir apenas com o plano, sem contarem que vocês são professores e professoras, sem contar sequer que amam aquilo que fazem, sem se emocionarem pelo facto de nós mesmos, que estamos na filosofia, por vezes nos aborrecermos com ela e sentimos o vazio que qualquer ser que se questione tem de sentir ocasionalmente. 

Então e o que fazer? E os exemplos? Está bem, está bem. Vamos a isso.

 

Exemplo 1: a gravidade é uma treta

Há uns anos entrei na sala de aula na primeira aula com um prato de plástico, a habitual garrafa de água e uma maça. Nunca tinha visto aqueles alunos na vida. Sem lhes dirigir a palavra, peguei no prato com uma mão e coloquei a maça bem no meio. Depois peguei com a outra mão na garrafa de água aberta e fui despejando água por cima da maçã, a ponto de a água transbordar a pequena beira do prato e cair ao chão. Os alunos pávidos a observar o que aquele doido estava a fazer. No final ouviram a minha voz pela primeira vez quando disse apenas uma frase: “Acho que acabei de provar que a terra é plana”. Foram vários os teens que irritados me contrariaram com os argumentos que conhecemos. “É a lei da gravidade?”E eu apenas fui colando questões: “O que é isso da lei da gravidade?”, “a lei da gravidade vê-se?”, “Mas como sabem que existe se nunca a viram?”, “como conseguem provar que existe tal lei?”, “porque acreditam nos cientistas e naquilo que vos disseram os professores?”, “porque não acreditam no que acabei de vos mostrar?”.




 

Exemplo 2: quando as cadeiras são cebolas

Estes exemplos não estão aqui expostos por ordem cronológica pois este da cadeira inventei-o logo a seguir ao estágio. Raramente repito os exemplos. A razão? Farto-me deles e deixo de lhes achar piada. Numa boa discussão eu próprio enquanto professor de filosofia devo, acho eu, manter uma boa dose de ingenuidade e uma ainda maior de ignorância. Afinal, quero expor problemas e não respostas a problemas. Quero, queremos, apenas mostrar que as coisas são um pouco mais difíceis do que pensamos. E o exemplo? Ah bom! Entro na sala e mais uma vez sem me apresentar e coloco uma cadeira vazia em cima da minha secretária e faço apenas uma questão: “O que é isto?”. Obviamente os alunos mais corajosos respondem que é uma cadeira. “Mas se lhe retirar as pernas continua a ser uma cadeira?”, “E se lhe retirar o encosto?”, “E se a deitar estragada ao lixo?”. Já estão a ver, não é? Já temos a pancadaria montada na sala de aula, pois neste momento já há divisões, aqueles que acham que a cadeira mesmo no lixo sem pernas e encosto continua a ser cadeira e aqueles que acham que a cadeira deixou de o ser para passar a ser lixo. Usei este exemplo durante uns bons anos e muitos eram os alunos que nunca esqueciam esta primeira aula. Mesmo aqueles que se entediaram com o programa que temos de seguir (eu próprio me entedio bastante), continuavam a manifestar respeito pela disciplina que transformava cadeiras em cebolas. Sim, pois, uma vez que a determinado momento eu convidava os alunos a chamarem cebolas às cadeiras e na aula seguinte a primeira coisa que lhes dizia era: “Vá, sentem-se nas cebolas que a aula já começou”.




 

Exemplo 3: o universo nunca existiu

Poderia aqui relatar muitos mais exemplos. Uns não me recordo, outros não são tão expressivos. Mas o professor é também um criador de conteúdos, um inventor de roupagens para os programas de ensino. Sem esta criatividade não sei como encarar o ensino senão como uma tarefa que se executa sem gosto. Na primeira aula levanto apenas uma questão “O que é que vos garante que o universo não começou a existir há 5 minutos?”. Espero que imaginem a perplexidade que se gera numa sala de aula com uma questão destas. 

 

O desafio principal

 

Todos os anos costumo pensar nos meus objetivos e quais os principais desafios. Embora compreenda costuma-me bastante chegar todo enérgico à escola e ter de enfrentar todo um lado menos positivo que se resume a burocracias enormes, reuniões fora de horas, problemas profissionais de toda a ordem, gente a queixar-se ao mesmo tempo que insiste que amam o que fazem, etc.. cada um é como cada qual. Da minha parte e com a experiência que já tenho sugiro que os professores façam este exercício que parece ingénuo, mas é de uma eficácia tremenda. Escrevem 2 ou 3 objetivos para o ano letivo. Devem ser coisas que não vos envolve apenas a vocês, mas ao mesmo tempo que possam contribuir para que algo mude. Por exemplo não adianta de nada pensar como objetivo “melhorar as políticas educativas”, pois isso não vai acontecer numa década que fará num ano. Mas pensem em objetivos como este “fazer com que o máximo de alunos do 10º ano goste da disciplina”. Não adianta de nada escreverem nos projetos docente coisas articuladas com o projeto educativo da escola se vocês não sentirem que é isso que desejam. E não há problema nisto, pois qualquer projeto educativo tem escrito aquilo que qualquer professor motivado deseja que é o sucesso dos alunos. 

Já trabalhei com os meus objetivos (sempre e apenas 2 ou 3) de várias maneiras. Já os escrevi e meti dentro de um envelope que abria no final do 1º e 2º período para pensar se os estava a cumprir ou não e no caso de não os cumprir o que podia mudar. Já os escrevi junto ao horário para os ler todos os dias. Já fiz muitos e variados testes e nem sempre funcionam. Por exemplo sinto que de alguma maneira o ano que passou ficou bastante aquém dos meus objetivos. Nunca revelei os objetivos publicamente, mas vou neste momento revelar um dos meus objetivos para este ano que serve aqui apenas como exemplo do que exponho: “Trabalhar o foco dos alunos”. Já li e reli dezenas de coisas, desde artigos a livros completos (quem me segue nas redes sociais sabe que o faço) sobre a desatenção, a falta de foco, etc. Isto ao mesmo tempo que sinto que as minhas palavras não conseguem atingir os coraçõezinhos dos adolescentes e lá habitarem mais que 2 ou 3 minutos. Até há uns anos eu sentia que ficava ali eco. Agora nem por isso. Este meu sentimento tem exigido de mim duas coisas principais: a primeira que me informe, lendo artigos da especialidade, procurando formação adequada. A segunda, uma autoanálise. Eu estou mais velho e naturalmente mais rotinado. Até que ponto eu mesmo estou num ponto de viragem e a minha rotina afeta a minha perceção da realidade? Não quero aqui fazer dissertações sobre o problema da falta de foco das novas gerações, mas é do que mais se fala. E honestamente eu já conheço o problema. Só me interessa, enquanto professor, ajudar a resolvê-lo. Não me sinto confortável com a ideia de chegar ao final do 1º período e nas reuniões atribuir classificações baixas com justificações como “eles não me ouvem”, “não conseguem estar atentos e quietos 5 minutos”. Isto é obviamente verdade. Só que tenho de ter a consciência que é com ele que vou ter de lidar. E claro que é também no seio da nossa comunidade de trabalho que devemos resolvê-lo pois ninguém o vai resolver isoladamente. Contudo, é um dos meus objetivos e o principal deste ano que agora se vai iniciar: trabalhar o foco. Até porque sendo que qualquer disciplina e aprendizagem exige foco, a filosofia neste aspeto tem uma característica especial: não sendo experimental só se faz com o cérebro. E um cérebro desfocado nada faz, muito menos pensar. E, sublinho, trabalharei com os meus colegas de escola, de grupo e conselhos de turma, para levar avante este meu objetivo. O caminho é longo e são 9 meses até ao parto. 

 

Espero que estas sugestões simples e exemplos possam ser sexy, que possam estimular para que o ano letivo seja especial, pois a vida tem mais sentido se ela tiver um propósito e ensinar é um propósito para quem gosta desta profissão. 

Bom ano a todos 


Nota: as imagens usadas foram geradas por IA

 

 

 

 

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Festival de Filosofia de Abrantes




A inteligência artificial, o trabalho e o humano:
 automação e organização do trabalho,
primado do instrumental vsdo humano

De 9 a 18 novembro de 2018

Com o alto patrocínio de sua excelência o Presidente da República 

Organização do Município de Abrantes, em parceria com o Clube de Filosofia de Abrantes, o Município de Mação, o Município de Sardoal, a Palha de Abrantes - Associação de Desenvolvimento Cultural e os Agrupamentos de Escolas dos Concelhos de Abrantes, Mação e Sardoal e a Fundação Serralves

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Jornadas da Matemática - Escola Secundária Jaime Moniz

É já na próxima terça feira, dia 20, pelas 10horas, que vou fazer uma conversa sobre problemas metafísicos da matemática. Sem especialidade, mas com muita carolice, vou tentar defender a teoria de que um cálculo matemático pode ter uma existência para além das nossas mentes. A conversa / palestra faz parte do programa das Jornadas da Matemática da Escola, realizadas de 2 em 2 anos e para mim é um enorme gosto estar presente pois vejo isso como o meu modesto contributo para minimizar a nefasta fronteira quase sempre artificial entre saberes considerados "exatos" e outros "humanos". Arrepia só de pensar nestes epítetos divisórios. A sessão será aberta a alunos e professores. 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Filosofia & matemática

Fica aqui o registo da ação hoje pela manhã a convite dos professores de matemática, nas Jornadas de Matemática da Escola Secundária Jaime Moniz. Obrigado a todos.






terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Filosofia e Matemática - Semana da Matemática da Escola Jaime Moniz

No próximo dia 23, às 10horas, no auditório da Escola Secundária Jaime Moniz, terei o prazer de, em colaboração com os professores de matemática da escola, apresentar uma aula para demonstrar como se aplicam algumas regras da lógica a argumentos, principalmente as regras da lógica clássica a argumentos dedutivos. Esta pequena grande iniciativa é, para mim, especial, pois uma das minhas batalhas pessoais é combater a estigmatização a que o saber fica sujeito quando pressupomos que quem sabe ciências exatas não tem de saber ciências humanas (ou o contrário). Aliás, esta divisão acaba por não fazer qualquer sentido. Partindo deste pressuposto exposto por C. P. Snow, em As duas culturas (1959), darei o mote para uma pequena aula na qual explicarei com exemplos práticos como se parte de argumentos na linguagem natural para a sua tradução na linguagem lógica e posterior teste com inspetores de circunstâncias.


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Compêndio em linha de Problemas de Filosofia Analítica

O Compêndio Em Linha de Problemas de Filosofia Analítica é um volume, em língua portuguesa e de acesso inteiramente livre, que consiste em ensaios especializados sobre questões e problemas pertencentes a um conjunto de áreas nucleares da Filosofia Analítica contemporânea. Num primeiro momento, a ênfase é colocada em áreas que tratam da natureza da linguagem, mente e cognição. O volume está organizado em torno de três grandes domínios:
  • Lógica e Linguagem, incluindo a Filosofia da Linguagem, a Lógica Filosófica, a Filosofia da Matemática, etc.
  • Mente e Cognição, incluindo a Epistemologia, a Filosofia da Mente, os Fundamentos da Ciência Cognitiva, etc.
  • Metafísica, incluindo a Ontologia, a Filosofia da Ciência, etc
Os artigos do Compêndio em Linha são ensaios de estado da arte sobre tópicos salientes na reflexão e investigação filosófica actuais. Tipicamente, cada artigo formula e caracteriza um tópico segundo o estado corrente da sua discussão, introduz as concepções principais e os argumentos associados acerca do tópico e examina criticamente os prós e os contras de cada uma dessas concepções e argumentos.
O volume é uma colecção do Repositório da ULisboa: http://repositorio.ul.pt/handle/10451/15845
Novo site AQUI

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Top Universitário e filosofia


Aires Almeida, professor de filosofia do ensino secundário e autor de vários livros e manuais de filosofia, fez aqui um útil levantamento de síntese do ranking de todas as universidades do mundo. Deixo aqui os links para consulta:

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Ética na Escola Gonçalves Zarco

Falamos de ética, reflexão ética, cultura e valores. E também falamos da relação do pensamento crítico e da forma como podemos organizar um raciocínio moral. Oferecemos exemplos e contamos histórias para tentar mostrar como alguns argumentos funcionam. Agradeço aos colegas da Escola Gonçalves Zarco, Funchal e ao Dr. Rui Caetano, Presidente do Conselho Executivo por nos abrir as portas para este final de tarde. E agradeço a todos os professores presentes. A aluna Rufina Freitas, do 11º ano da Escola Jaime Moniz apresentou uma história com bons resultados. Obrigado também à Rufina por ter aceite o meu desafio, mesmo nesta altura de estudo intenso para os últimos testes e exames que se avizinham. Ficam as fotos de registo e o elenco das matérias. 





Parte I – teoria
1. O que é a ética?
2. As áreas da ética
3. Ética, argumentação e pensamento crítico
4. O que é que a ética pode ensinar aos professores?
Parte II – Aplicação prática
1. Viver com o erro
2. Pensar como um freak:
a. Steve jobs e «conecting dots»
b. José Mourinho e a confiança
c. O que é que Steve Jobs e o José Mourinho podem ensinar aos professores?
d. Crime e castigo: um exemplo prático.
Parte III – o eu e os outros
1. Pais e comunidade
2. Colegas
3. Alunos
4. Instituição, leis e regulamentos

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A ética e a arte de ensinar na Gonçalves Zarco - Funchal

No próximo dia 29, pelas 17 horas estarei na Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, Funchal, para uma atividade com professores abordando alguns tópicos que ajudem a refletir sobre ética e profissão docente. Deixo aqui o esboço do trabalho que tenho preparado, ainda sujeito a algumas revisões.





Parte I – teoria

1. O que é a ética?
2. As áreas da ética
3. Ética, argumentação e pensamento crítico
4. O que é que a ética pode ensinar aos professores?

Parte II – Aplicação prática

1. Viver com o erro
2. Pensar como um freak:
a. Steve jobs e «conecting dots»
b. José Mourinho e a confiança
c. O que é que Steve Jobs e o José Mourinho podem ensinar aos professores?
d. Crime e castigo: um exemplo prático.

Parte III – o eu e os outros

1. Pais e comunidade
2. Colegas
3. Alunos

4. Instituição, leis e regulamentos

terça-feira, 17 de março de 2015

Filosofia da Música na Gonçalves Zarco

Hoje estive na minha antiga escola, a Gonçalves Zarco, na cidade do Funchal, ilha da Madeira. Foi a convite (que agradeço) dos colegas de História, por ocasião da Semana da História da escola. Foi um prazer receber a visita de alguns colegas professores, assim como 2 turmas do 10º ano e mais uma do 12º. Os alunos intimidaram-se um pouco, talvez porque as teorias desta área lhes fosse inteiramente desconhecidas. Mesmo assim reagiram muito bem aos exemplos apresentados. Para mim foi uma oportunidade praticamente única de explorar a filosofia da música. Agradeço ao amigo Vitor Guerreiro* as inúmeras sugestões dadas. Foram sofisticadas, mas ajudaram-me a fazer uma boa síntese das teorias, apresentando-as com maior afinação. E, claro, foi um enorme gosto passar um pouco da manhã na companhia de funcionários, professores e alunos da Gonçalves Zarco. Obrigado a todos.

*organizador e tradutor do volume de textos publicado pela Dinalivro, Filosofia da Música (2014), que esteve na base da preparação desta sessão. 
Os sons de suporte passaram por Bach, Monteverdi, Pan Sonic, Naked City, John Cage, Capicua e Napalm Death. Em todos eles procuramos, de forma breve, analisar como se aplicam as teorias expostas. 




sexta-feira, 13 de março de 2015

Filosofia da Música, dia 17

Na próxima terça-feira, 9 horas, estarei na Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, Biblioteca, com algumas turmas do secundário, para expor e abordar alguns dos principais problemas da filosofia da música.


domingo, 8 de fevereiro de 2015

Filosofia no jornal Público

Na edição de hoje do jornal Público foi publicado um interessante artigo sobre os resultados do exame nacional de filosofia, para o qual dei um contributo. 



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Revista Ágora na III Semana da Filosofia

Hoje à tarde, na Escola Secundária Jaime Moniz foi apresentada publicamente a revista Ágora, da responsabilidade do professor João Meneses. Presto aqui uma pequena homenagem a estas duas excelentes alunas que tive o ano passado, Catarina Gouveia e Nina Blakeway. Fizeram uma simples e bonita apresentação dos ensaios que publicaram na revista. É assim mesmo. Este dar voz aos alunos nas escolas faz cada vez mais sentido.  

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

III Semana da Filosofia da Escola Secundária Jaime Moniz

Foi assim que hoje à tarde fizemos alguma filosofia na III Semana da Filosofia da Escola Secundária Jaime Moniz, Funchal. O Bilal Hussain, natural de Caxemira, Paquistão deu-me uma boa ajuda para tentar propor uma aplicação do argumento do dano de Stuart Mill, exposto no livro Sobre aLiberdade, ao recente caso do Charlie Hebdo. A aula foi dividida em 3 partes:

1.      Exposição do contexto do problema
2.      Intervenção do Bilal sobre o islamismo e a cultura islâmica
3.      Aplicação do argumento de Mill


Um obrigado especial ao Bilal que enriqueceu muito esta tarde na Jaime Moniz. Obrigado também a todos os professores de filosofia da escola e aos alunos presentes.





sábado, 31 de janeiro de 2015

Semana da Filosofia na Escola Secundária Jaime Moniz

Na próxima semana decorre a Semana da Filosofia na Escola Secundária Jaime Moniz, Funchal. Entre todas as atividades, no dia 3, terça feira, pelas 15 horas, Auditório 1, darei uma aula pública procurando analisar com os alunos o problema “Deve o Estado impor limites à liberdade de expressão?”. Comigo levo o meu convidado e aluno, Bilal Hussein, natural de Caxemira, Paquistão. Nesta aula vou expor o argumento do dano que aparece na obra Sobre a Liberdade, de John Stuart Mill, para além de tentar aplicar o argumento ao recente caso Charlie Hebdo. Estão todos convidados. O lote de filmes escolhidos pelos professores de filosofia proporcionará alguns debates interessantes. Além disso vale a pena destacar a atividade "valores, desafios e tolerância, que desafios para o século xxi?" com a participação em mesa redonda dos alunos da nossa escola. A revista de filosofia da escola Ágora, será apresentada pelo seu representante, professor de filosofia. O tema deste ano é: “Luzes e Sombras: O contributo da Filosofia para uma cultura da sabedoria”. A organização é da responsabilidade de todos os professores do grupo de Filosofia da escola. 

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Dia Mundial da Filosofia

Decretado pela Unesco, hoje comemora-se em todo o mundo, o dia da Filosofia,  património da humanidade.

quinta-feira, 5 de junho de 2014