quarta-feira, 20 de abril de 2011

Humor e argumentação

Workshop de Prática Filosófica

§  Programa

v  Manhã – Ética prática (10:00~13:00)
v  Tarde – Pensar sobre os afectos; consulta filosófica (15:00~18:00

  • Destinatários
v  Aberto a todos os interessados na filosofia prática.
v  Mínimo de participantes: 10

(Nota: Será emitido um certificado de participação)

A prática filosófica consiste num conjunto de exercícios que colocam em acção o pensamento em situação individual ou de grupo, visando a tomada de consciência das ideias que efectivamente habitam o sujeito.
A prática filosófica é para todos, desde a mais tenra infância, mas com uma exigência metodológica que a distingue da mera discussão ou conversa.

Objectivos:

1         Clarificar a estrutura do pensamento e da acção individuais
2         Diagnosticar um pensamento confuso
3         Desenvolver clareza e coerência de pensamento
4         Superar um pensamento rígido e formatado
5         Fortalecer a capacidade do exercício público da razão
6         Estabelecer um pensamento autónomo
7         Facilitar processos de tomada de decisão
8         Activar a coragem cognitiva da criatividade e auto-superação
9         Capacitar para a liderança e negociação numa dinâmica de grupo
10     Reconciliar o sujeito com a finitude do pensar e da existência


Local de Realização
Instalações da LanguageCraft
R. Alexandre Herculano, 39, r/c Esq. 1250-009 Lisboa
Tel.: 21 315 33 96/7
Metro: Marquês de Pombal ou Rato

 

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ora aqui está um livro que tem interesse


Sinopse: «Ao ouvir falar de filosofia, muitas pessoas assustam-se, e algumas começam logo a tremer: a filosofia? O que é isso? De certeza que não é para mim! Estão errados, porque as perguntas básicas da filosofia todos as fizemos alguma vez: tratam da morte, da verdade, da justiça, da natureza, do tempo… Fazer filosofia não é senão reflectir sobre a nossa humanidade.

Mas… quem foram os grandes filósofos? Pessoas como nós, inquietas ao longo dos séculos pelas mesmas coisas que nos incomodam agora.
A sua história é um relato de aventuras racionais, de genialidade e inteligência, onde não faltam perseguições, calabouços, martírios e também descobertas surpreendentes.
Este livro pretende apenas contar com simplicidade e não com pedantismo, para que, quem leia, desfrute sem medo nem pavor da sua emoção intelectual… e possa continuar a pensar por si próprio.»

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Platão pop

Hoje quando ia à Fnac comprar o novo volume da Filosofia Aberta, o livro do Colin McGinn, entrei numa loja comercial de vestuário e eis que me deparo com esta t-shirt que faz parte da colecção da conceituada marca de roupa destinada quase em exclusivo para os mais jovens. 

domingo, 10 de abril de 2011

Para que serve a filosofia da religião?


A filosofia da religião examina criticamente as crenças religiosas fundamentais: a crença de que Deus existe, de que há vida depois da morte, de que Deus sabe, mesmo antes de nascermos, o que iremos fazer, de que a existência do mal é de algum modo consistente com o amor de Deus pelas suas criaturas. Examinar criticamente uma crença religiosa envolve explicar a crença e examinar as razões que se tem apresentado a favor e contra a crença, tendo em vista determinar se há ou não qualquer justificação racional para afirmar que essa crença é verdadeira ou falsa. O nosso objectivo ao levar a cabo este exame não é persuadir ou convencer mas fornecer ao leitor um contacto com o tipo de razões que se tem apresentado a favor e contra determinadas crenças religiosas fundamentais. Ao examinar as crenças religiosas seria desonesto afirmar que as minhas próprias perspectivas acerca destas crenças, e das razões oferecidas a favor ou contra elas, não são visíveis no texto. Certamente que são. Mas tentei apresentar de um modo convincente e cogente as perspectivas de que discordo, como eventualmente fariam os seus mais robustos defensores. E a minha esperança é que o leitor trate os meus próprios juízos do mesmo modo que procurei tratar os juízos de outros: não como ideias para aceitar como verdadeiras, mas como ideias dignas de reflexão séria e exame cuidadoso. Ler com este espírito o livro é entregar-se à própria disciplina para a qual foi concebido como introdução; é filosofar acerca das questões fundamentais na religião.

Da introdução do livro