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domingo, 25 de maio de 2025

Uma aula de filosofia política - John Rawls e as objeções

 Ocasionalmente vou gravando aulas para    os meus alunos reverem os conteúdos. Esta sobre filosofia política tem já 2 anos e estava a aguardar uma edição melhor. Resolvi publicar mesmo assim enquanto não edito novamente uma outra. Os materiais de suporte são uma compilação de outros trabalhos e seguem as Aprendizagens Essenciais. Espero que seja uma aula útil especialmente aos alunos que vão realizar exame de filosofia. 




terça-feira, 27 de junho de 2023

Exame Nacional Filosofia 2023

 Acabei de publicar na secção "Exames" as duas versões do Exame + critérios de correção. 

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Exame de filosofia, como estudar?


Nesta altura recebo imensos pedidos de ajuda para a preparação do exame de filosofia. Bem, a única resposta possível é, estudar. Mas muitos estudantes sentem-se algo perdidos sem saber como organizar o estudo para exame. Em primeiro lugar tenho de saber quais as matérias testadas. E em segundo que materiais vou usar. Neste blogue há uma pequena secção que ajuda nessa organização. Acrescentei ainda as aulas no Youtube do Professor Manuel Cruz que gentilmente disponibiliza explicações on-line. Além disso as aulas que gravei para a RTP Madeira, por ocasião dos confinamentos da pandemia também ajudam em algumas matérias e estão disponíveis neste blogue na secção
 Teleensino.  Estes materiais são muito úteis. Para    além disso todos os estudantes devem procurar nas suas escolas que apoios são dados para    exame. Muitas escolas oferecem aulas específicas de preparação para    exame.  Bom exame a todos. 


segunda-feira, 27 de junho de 2022

Atualização de páginas

Olá a todos. Este blogue está organizado por abas, que são páginas para    uma navegação mais acessível. Na página "Exames Nacionais" tens todas as orientações básicas para    o exame nacional de filosofia. Na página "Aprendizagens Essenciais" tens os documentos orientadores com os conteúdos que são testados em exame. Esta secções são habitualmente atualizadas.

Bom estudo

E bom exame 

quarta-feira, 8 de julho de 2020

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Exame Nacional Explicações

Alguns alunos têm procurado ajuda externa para preparação do Exame Nacional de filosofia. O Centro Ginásios DaVinci está a fazer essa oferta em filosofia. Os contactos podem ser vistos AQUI




sábado, 11 de abril de 2020

Exame Nacional de filosofia 2020

Acabei de incluir na secção Exames, este pequena nota que serve como guia para o Exame Nacional 2020, comas informações tidas até hoje, dia 11 de Abril de 2020. 


Exame Nacional de filosofia 2020

Como já informais no blogue, o exame deste ano de filosofia segue os conteúdos das Aprendizagens Essenciais. Este pequeno guia orienta quem vai fazer o exame para as principais mudanças.

10º Ano
- Lógica proposicional passou a ser obrigatória e, portanto, a lógica aristotélica já não constará no exame e passou a fazer parte do programa de 10º ano. A unidade da lógica engloba lógica formal e informal. A lista de falácias informais é ligeiramente diferente da que existia até então. Tenho AQUI um documento que auxilia ao estudo de tudo o que é necessário dominar referente à lógica proposicional (formal). Para estudar a lógica informal e também a proposicional ESTE documento tem o essencial e está muito bem feito. 
- Toda a matéria referente à filosofia da ação, diferença entre ação e acontecimento e tipos de ação, já não são objeto de avaliação. Segue-se da lógica na primeira unidade para o problema do livre arbítrio. 
- Ainda no 10º ano, na unidade de filosofia política, as objeções de Robert Nozick (principalmente ao princípio da diferença de Rawls) e as críticas do comunitarismo de Micael Sandel passaram a ser objeto de avaliação. É apenas uma pequena parte da matéria, mas obrigatória.

11º Ano
- São 4 as unidades referentes a este ano: filosofia do conhecimento, filosofia da ciência, filosofia da arte e filosofia da religião. Estas duas últimas transitaram para o 11º ano.
- Na unidade da filosofia da arte, além das 3 teorias essencialistas (representação , expressivista e forma significante) são agora matéria de avaliação duas teorias não essencialistas, a institucional e a histórica.
- Na filosofia da religião chamaria a atenção para o fideísmo de Pascal que passou a ser obrigatório e a análise ao argumento do mal de Leibniz. 

As aprendizagens Essenciais com todos os conteúdos devem ser vistas aqui: Décimo ano e décimo primeiro.
As informações Exame 2020 estão disponíveis AQUI. Estas indicações este ano em resumo indicam que será objeto de avaliação em exame nacional todas as matérias das Aprendizagens Essenciais. Obviamente tal não dispensa a responsabilidade de cada um da consulta do documento. 

terça-feira, 17 de março de 2020

Exames nacionais na Escola Jaime Moniz

Descarregar o boletim de inscrição AQUI.
Depois enviar devidamente preenchido e digitalizado para um dos endereços disponíveis para esse efeito, tal como refere a nota no site da escola (AQUI).  

1.    Descarregar o boletim de inscrição, preencher e enviar para o correio eletrónico cristinaexames@jaimemoniz.com ou fatimaexames@jaimemoniz.com



sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Como estudar para exame nacional de filosofia?

Muitos alunos perguntam-me qual o melhor livro para preparação para exame nacional de filosofia. E obviamente o melhor é o livro para esse efeito da Porto Editora de Pedro Galvão e António Lopes. Felizmente a edição foi ajustada às Aprendizagens Essenciais, o que continua a justificar a minha sugestão. 


domingo, 27 de outubro de 2019

Exame de Filosofia 2020

Na secção Exames (VER AQUI) já disponibilizei as Informações Exame de 2020. Este ano existe um documento geral que deve ser lido e um específico para o exame de filosofia. Com algum esforço pode-se especular que o Exame incidirá este ano nos conteúdos que se cruzam entre o programa da disciplina e as Aprendizagens Essenciais, ou seja, o mesmo é dizer, que apenas incidirá nos conteúdos das Aprendizagens Essenciais. Podia estar lá escrito diretamente que o exame seguirá as Aprendizagens Essenciais, mas nestes documentos, como de resto estamos habituados, existe sempre um pouco de barafunda e ruído. O mesmo que depois não queremos que os nossos estudantes exibam nas suas respostas no exame. Belo exemplo, diria! Mais uma vez se perde uma oportunidade para escrever documentos claros até porque eles são orientadores também para os alunos. Além disso a matriz deveria mencionar claramente quantos grupos constarão no exame e a cotação destinada a cada grupo. Assim continuaremos a trabalhar no jogo da adivinha e da lotaria. 

terça-feira, 18 de junho de 2019

Exame nacional, é preciso?

(Imagem captada em Castelo de Paiva, minha terra natal)


I – Exame

Antes de tudo um ponto que me parece essencial: podemos dispor do máximo de tempo possível e não é fácil fazer um bom teste quanto muito um exame. O exame nacional de filosofia ainda me parece muito centrado nos conteúdos e não tanto nas competências. E eu defendo que o ensino da filosofia deverá ser centrado em competências. O aluno é capaz de pensar sobre um problema? Desenvolve alguns argumentos pertinentes? Compreende o alcance de um problema filosófico? Sabe refutar teorias? Domina a lógica de modo instrumental?Mas o exame faz cedência à cultura de ensino que a escola portuguesa ainda cultiva. Claro que este exame de 2019 não o fez de modo direto. Nota-se a preocupação em confrontar o aluno não só com aquilo que sabe, mas também com o modo como pensa aquilo que sabe. Mas existem alguns problemas. E antes de ser eu mesmo a apontá-los fui fazendo uma recolha com colegas (principalmente nas redes sociais), li o que disseram e resumo aqui alguns deles:

1º a escolha múltipla teve um peso inadequado ao treino que nos é pedido nas competências filosóficas
2º questões de escolha múltipla que são mais ratoeiras de interpretação do que um testar adequado de conhecimentos.
3º Algumas questões de desenvolvimento não reúnem de todo consenso nas possíveis respostas a dar. Por exemplo, na questão 2 do Grupo IV, os critérios de correção obrigam a que o professor corretor assuma que seja corrigida a resposta SIM a um aluno que refira que Descartes contribuiu para a crescente desconfiança a respeito da possibilidade de através do pensamento puro descobrirmos algo acerca do mundo. Ou seja, os critérios de correção indicam que a resposta SIM está errada. Na verdade, não podemos colocar de lado a ideia de que o projeto de Descartes faz esse contributo. Percebe-se a ideia, que é a da refutação ao ceticismo radical, mas creio que o aluno pode esboçar uma resposta interessante que, no entanto, pode estar incorreta. Ainda no grupo IVnão se percebe a questão 1, pois, creio (e isto é já a minha pessoa a falar) que tal conteúdo não estaria à partida contemplado nas orientações para exame. Além disso, os critérios de correção apontam como resposta à questão o NÃO quando, sob muitas teorias filosóficas, a resposta pode ser sim. Deviam os critérios ser mais sensatos pois, mais uma vez, pode-se estar a cortar numa resposta interessante e informada e a cotar uma menos informada, isto é, o exame a não cumprir com um dos objetivos principais que é avaliar competências filosóficas, mas apenas a testar conteúdos. Há mais questões com problemas desta natureza. A última questão, do grupo Vnão me parece má, mas fiquei com a sensação que é uma questão sobre Kant e Mill sem referir Kant e Mill para dar a sensação que se está apenas a tratar de um problema. Mas os critérios remetem para conteúdos das éticas deontológicas e consequencialistas, precisamente para Kant e Mill e não será de todo difícil de perceber que é com estas teorias que os alunos vão responder e que os corretores vão esperar que respondam. Vem daí algum mal ao mundo? Sim e não. Não porque a questão até é interessante. Mas sim porque o documento de referência para exame implica o conhecimento de conceitos e relações entre conceitos destas duas teorias. Ora, mas nesse caso, talvez fosse mais adequado perguntar como Kant responderia ao problema e como Mill o faria também.

II – E a vida sem exame?

O ensino não é impossível sem exames. Aliás, num sistema ideal, as pessoas não precisam de exames. Precisam apenas de competência e interesse. Com efeito a ideia deste meu texto não é tanto avaliar o exame. Os exames são quase sempre foco de alguma polémica. E eu já ensino há 25 anos. O exame de filosofia tem sido ao longo dos tempos aquele que mais tem sofrido. É o primeiro a ser retirado quando um governo resolve minimizar o peso dos exames na avaliação dos alunos. Portanto, tem sofrido um vai e vem ao longo dos tempos. Mais complicado ainda quando o programa não tem conteúdos, o que em parte o torna aparentemente incompatível com exames. Isto acontece porque o programa não foi pensado para ser avaliado por exames (digo eu). Nestes meus 25 anos de ensino recordo pelo menos por duas vezes que o ensino da filosofia como obrigatório esteve em risco de acabar de vez.E recordo que foi exatamente nas alturas em que não havendo exame, a filosofia e o seu ensino era uma total descoordenação. É claro que no meio desta barafunda há sempre o fator tolice política. Mas pelo que sabemos até hoje em termos de políticas educativas e sucesso, os sistemas mais coesos têm programas bem organizados perfeitamente compatíveis com avaliações bem feitas. Há certamente outros fatores aqui em jogo. E muitas mais coisas devem entrar neste debate. Mas um exame e um bom programa não menorizam a disciplina, ao contrário do que uma ideia mais radical possa sugerir.As divisões e resistências tem sido muitas, mas, na minha opinião, um programa bem definido e um exame simples, mas coerente tem melhores e mais argumentos a seu favor do que a sua não existência. No meio, o dogmatismo pelo exame ou programa, assim como o dogmatismo pela liberdade total é que me parece não trazerem saúde à disciplina de filosofia.  
Espero que estes apontamentos sirvam a discussão racional, organizada e disciplinada que todos devemos ter quando pensamos no ensino com alguma seriedade. Penso que o que ainda falta ajustar tanto no programa como no exame é também fruto das divisões e afastamentos internos que, diz a experiência, não beneficiou uma vez mais a disciplina. Hoje parece existir maior serenidade, principalmente no que respeita às maiores associações que têm defendido o ensino da filosofia e às quais devemos em parte a responsabilidade de muita coisa mal feita, mas também a subsistência da disciplina de filosofia como obrigatória nos cursos de formação geral. Falo da APF (Associação Portuguesa de Filosofia) e SPF (Sociedade Portuguesa de Filosofia). 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Dica para estudar filosofia

(foto minha)
Quando recebo alunos para apoio ao exame nacional, começo sempre por criar alguns atalhos que evitam desperdiçar tempo e poupam, assim, esforços desnecessários. Um deles é mostrar que, à parte a lógica, em todas as unidades a estudar, a filosofia anda sempre em volta de Problemas, Teorias e Argumentos. Assim, em questões de exame que nos surpreendam, devemos sempre começar por questionar: Que problema se está aqui a discutir? E que teorias conheço que o tentam resolver? Quais os principais argumentos de cada teoria?Quais as objeções possíveis a esses argumentos? 
Não resolve, mas ajuda. 

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Como compreender o exame de filosofia comparando com a realidade da matemática e da física?

Algumas comparações injustas surgem por vezes em relação ao exame de filosofia. Vou tentar aqui explicar o ponto da situação.. As escolas vão disponibilizando dados estatísticos para que alguns aspetos da realidade se compreendam e melhorem. Ao mesmo tempo o ministério da educação também fornece dados a este respeito. Mas não tenho aqui disponibilidade de tempo para apresentar resultados analisando todos estes dados. Como profissional da área o meu interesse aqui é disponibilizar alguns apontamentos que devem ser tomados em consideração por quem que deseje falar do exame, principalmente quando o compara com outros exames. 

1º Apesar de se manter estável há já uns anos, ainda assim o exame de filosofia é o mais instável de todos, pois é o primeiro a desaparecer quando um governo aprecia pouco os exames e regressa quando um outro governo os aprecia. Comparativamente nenhum governo teria coragem para fazer desaparecer um exame de matemática, mas vários fizeram desaparecer o exame de filosofia. Isto afeta – e de que maneira – a forma como se concebe toda uma estrutura de ensino.

2º Os alunos que fazem o exame de filosofia são em menor número do que os que fazem os exames de física ou de matemática, ainda que esse número venha a aumentar de ano para ano. A razão deste aumento é a consolidação do exame ao longo dos últimos anos. Basta que o exame desapareça durante um ou dois anos para este trabalho demorar outra vez a surtir efeitos no número de inscritos a exame.

3º Os melhores alunos seguem cursos de ciências na procura de futuros profissionais com maior estabilidade. E esses alunos recorrem mais aos exames de física, biologia ou matemática do que de filosofia, ainda que o exame de matemática seja obrigatório para os alunos desses cursos. 

4º Existe um imenso mercado de explicações particulares para matemática e física principalmente. Mas esse mercado é muito tímido para filosofia. Existe ainda pouca experiência de explicadores para filosofia uma vez que dar aulas particulares de filosofia não permite ainda rendimentos como aulas particulares de física ou matemática e daí a falta de interesse nos profissionais de filosofia por esse mercado. Por outro lado ao mesmo tempo que os exames de física e matemática nunca desapareceram, o mesmo não se tem passado com o de filosofia, como expliquei mais acima. 

5º A disciplina de filosofia não tem gozado do prestígio social das disciplinas de matemática ou física. Recordo que ministros anteriores até deram a possibilidade de muitas escolas reajustarem os seus horários, acabando algumas por retirar tempos letivos a disciplinas como filosofia para aumentar tempos a matemática e física. Ou seja, perante o mesmo exame, há no país alunos que se podem propor com uma carga letiva ao longo do ano bem menor que outros, o que até os coloca numa situação de injusta desigualdade. 

6º Muitos alunos começam a preparar o exame de matemática ou física logo no início do ano. Basta conhecer a realidade do mercado de explicações para perceber que as salas estão cheias antes mesmo do ano começar. Mas essa não é ainda a realidade para o exame de filosofia. 

7º Ainda que este aspeto seja transversal a todas as disciplinas de ensino, a média interna não tem de modo algum de corresponder de todo à média de exame. Se por exemplo se usar a medida de 70% internamente para testes e os outros 30% para medir atitudes, trabalhos de grupo, participação oral, etc... isso significa que um aluno com média de testes de 8, por exemplo, pode perfeitamente obter 10 no final do ano. E um aluno de 8 muito provavelmente vai a exame tirar uma nota de 5 ou 7. Além disso, dado que a maioria dos alunos que fazem exame de filosofia não recorrem a explicadores particulares como a maioria dos que fazem de matemática ou física, segue-se que a média dos alunos que fazem exame de filosofia, neste aspeto, seria muito mais próxima da realidade do que a dos alunos que fazem exame de matemática ou física, já que a sua média depende grandemente do mercado de explicações que tem uma dimensão bastante ampla.

Espero que estas notas ajudem a compreender melhor a realidade para desse modo poder comparar o incomparável.  

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Exames Nacionais de Filosofia

Ocasionalmente recebo pedidos de informação sobre o Exame Nacional de Filosofia. Recordo que disponibilizou uma aba neste blogue exatamente para esse efeito. Aqui encontram informações, os exames e também resumos da matéria que podem ser usados para estudo.
VER AQUI

quinta-feira, 16 de junho de 2016

O exame nacional de filosofia na imprensa, 2016



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Professores aplaudem exame de Filosofia

A prova foi realizada nesta quarta-feira por 14.313 alunos.
O exame de Filosofia foi reintroduzido em 2012 RUI GAUDÊNCIO
O exame de Filosofia do 11.º ano, realizado nesta quarta-feira, mereceu aplausos da parte de professores da disciplina. “Faço uma apreciação francamente positiva do exame. É uma prova cientificamente rigorosa, além de equilibrada no nível de dificuldade”, referiu ao PÚBLICO o dirigente da Sociedade Portuguesa de Filosofia, Pedro Galvão.
“De um modo geral, o exame está cada vez mais afinado, o que justifica a minha crença de que é necessária experiência de exame para o tornar cada vez mais adequado. E a Filosofia sofreu bastante com as experiências dos anos em que o exame esteve suspenso”, acrescenta o professor do ensino secundário, Rolando Almeida.
Este exame foi reintroduzido em 2012, depois de uma supressão de quatro anos, e figura já entre os oito mais concorridos do ensino secundário. Na quarta-feira foi realizado por 14.313 alunos. Estavam inscritos 15.886.
Entre os aspectos positivos do exame, Pedro Galvão destaca “a introdução de uma questão que leva os alunos a relacionar autores estudados em parte diferentes do programa, Descartes e Popper”: “Foi uma boa ideia, até porque é preciso evitar que o exame se torne repetitivo e previsível.”
Rolando Almeida, que é também autor do blogue A Filosofia no Ensino Secundário, diz que o exame foi “adequado, sem as ambiguidades maiores de outrora e mais centrado no que deve ser o ensino” da disciplina. “E isto é, por si só, uma boa notícia, pois quer dizer que o ensino da Filosofia tem mudado para melhor”, conclui.
A disciplina de Filosofia, que integra a componente geral do currículo do ensino secundário, é obrigatória para todos os alunos do 10.º e 11.º ano, mas a realização do exame é opcional."

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Exame Nacional de Filosofia, 2016

Acabei de colocar na aba "Exames" deste blogue as versões 1 e 2 e critérios de correção do exame de 2016.


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Exames. A opinião do Francisco

Publicado no DN Madeira de hoje, esta é a opinião de um ex aluno, o Francisco Maria. (Clicar na imagem para ler)

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Exame de Filosofia e Ensino da Filosofia

Não sou da opinião que o trabalho de um professor esteja relacionado diretamente com os resultados nos exames que os alunos fazem. Há muitas variáveis a ter em conta e muitas das vezes essas variáveis tem um peso demasiado grande nos resultados de exame. Mas sou da opinião que qualquer professor responsável (e há muitos, felizmente) trabalha no sentido de que os seus alunos sejam capazes de realizarem provas externas com êxito. E concordo que esse deva ser um objetivo dos professores. Também não me alarmo com diferenças entre classificações externas e internas. Só no 10º ano, por exemplo, muitas das vezes as classificações no domínio cognitivo não ultrapassam os 70%, ficando para a avaliação cerca de 3 ou 4 valores para outras variáveis que pouco tem que ver com a classificação de exame, embora um aluno que tenha classificação elevada em todas elas seja, em regra, um aluno que tem boa classificação em exame. E também não estou de acordo com os professores que apenas fazem publicidade dos seus êxitos. Mesmo os professores muito bons (e ser muito bom professor, muitas vezes – senão na maioria delas – é estar integrado num bom contexto de trabalho) têm os seus fracassos e todos eles têm alunos que fracassam nos exames e outros até, menos raro talvez, que têm melhores classificações nos exames do que nas classificações internas. No meio de tanta defesa minha (risos) também defendo que devemos ser vaidosos dos bons resultados, tanto professores como alunos. Nestes últimos anos tenho trabalhado com alunos do 10º ano. Em todos eles tive alunos que obtiveram classificações em exame de 17, 18 e 19, classificações muito acima da média. Dos casos que conheço, avaliei estes alunos com médias internas elevadas e o seu desempenho em avaliações externas não desapontou o desempenho na interna. E ainda bem. Fico feliz por isso. No manual do qual sou co-autor, Como Pensar Tudo Isto? (Sebenta, 2014) incluimos na Sebenta do Aluno, dois exemplos de ensaios argumentativos de dois alunos. Estes dois alunos, mesmo não sendo alunos do curso de humanidades, realizaram o exame de filosofia. E ambos obtiveram classificação de 19. Ambos tinham tido classificação de 19 quando fui professor deles. E mantiveram-nas no 11º ano, com outro professor, colega da escola. 
Na escola onde leciono há outros professores com resultados muito semelhantes. Para mim é um bom sinal para continuar a motivar e estimular alunos para o exame nacional de filosofia. Um aluno se sentir confiança no que aprende, decide fazer o exame.

Estou confiante que pelo país fora, há centenas de professores de filosofia com estas experiências. E por isso mesmo, interessa-me mais saber destas experiências e divulga-las do que propriamente passar o óbito à disciplina de filosofia, sem que ele ainda tenha sequer acontecido.