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domingo, 11 de outubro de 2020

A. C. Grayling, Uma história da filosofia


São vários os livros que vão saindo no mercado nacional na área da filosofia. Não são muitos, pois o mercado ainda é pequeno. E, acreditem ou não, raramente se publica entre nós filosofia mais avançada com livros mais robustos em termos de argumentação. Quem procura esses livros acaba por os ler em inglês, no original. Ainda assim, destinado a um público não especializado, vamos tendo boas obras. Diria mesmo que o mercado editorial está praticamente todo focado neste público alvo. Assim hoje dispomos de obras de divulgação de ciência muito bons e que saem para o mercado todos os meses. E ainda bem. E ocasionalmente lá aparecem os de filosofia e, aqui, honra seja feita à Filosofia Aberta, coleção da Gradiva que tem sido a coleção mais persistente no tempo, com maior longevidade, portanto. E esta coleção até arrisca um pouco, publicando alguns livros que são já um pouco mais especializados, como o fez com o seminal Nomear a Necessidade de Kripke ou o caso mais recente dos excelentes ensaios de John Searle, apenas para dar dois exemplos. 

O espaço deste blogue, que continua também a ser a obra de one man show, obviamente não consegue fazer a cobertura de todos os livros que vão, entretanto, saindo para o mercado. Ainda assim não queria deixar passar esta magnífica edição da muito interessante história da filosofia do filósofo inglês, A. C. Grayling, aqui numa tradução do sempre competente Desidério Murcho, já com uma extensa experiência no ramo da tradução de filosofia. Obviamente construir uma história levanta problemas da própria filosofia da história, problemas que o autor não esquece ao justificar cuidadosamente todas as escolhas feitas. São quase 700 páginas de história da filosofia, abarcando também a filosofia indiana e chinesa, além de contemplar um interessante capítulo de filosofia analítica e continental (na verdade são dois capítulos) no qual Grayling não se escusa de refletir sobre esta suposta divisão e também lhe dando um enquadramento que permite compreender não somente as origens de tais divisões, bem como essas divisões deixam de fazer qualquer sentido no mundo da filosofia.

O livro é bem concebido como objeto pois as quase 700 páginas não pesam muito nas mãos. Ainda comprei a edição em papel, muito embora cada vez mais vá optando pelas edições em versão eletrónica que as Edições 70, felizmente, já adotaram. 

Num formato e estilo muitíssimo diferente da monumental história da filosofia do Kenny (também editada entre nós pela Gradiva), esta é uma obra que vale a pena ter, vale a pena descobrir e não deixa de ser uma ferramenta de estudo para quem quer que se dedique a descobrir mais deste universo de conhecimento que conta já com mais de 2500 anos de história.


VER AQUI

quarta-feira, 20 de junho de 2012

História da filosofia em português, por portugueses


A edição de livros introdutórios de filosofia (e ciência, já agora, embora menos raro) em Portugal é uma raridade. Ocasionalmente surgem títulos no mercado com alusões à filosofia, mas o conteúdo deixa a desejar. Por essa razão é de saudar a iniciativa de Paulo Tunhas e Alexandra Abranches que lançaram pela D. Quixote esta breve história da filosofia. Pelo que li, a escrita é clara e gostei. Por essa razão comprei. 

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Uma pequena história da filosofia

As Edições 70, acabam de publicar o mais recente livro do inglês Nigel Warburton. Ver mais aqui.
Fica um pouco do prefácio da edição portuguesa de Desidério Murcho.


A filosofia começa com a indagação da natureza da realidade e de como devemos viver. Estas eram as preocupações de Sócrates, que passava os dias nos antigos mercados atenienses a fazer perguntas embaraçosas, desconcertando as pessoas com que se cruzava e mostrando-lhes o pouco que realmente sabiam.

Esta história entusiasmante apresenta os grandes pensadores da filosofia ocidental e explora as suas ideias mais importantes sobre o mundo e sobre como nele devemos viver. Em 40 capítulos breves, Nigel Warburton conduz-nos numa viagem pelas principais ideias da história da filosofia. Conta-nos histórias interessantes e muitas vezes singulares das vidas e mortes de pensadores provocativos - desde os antigos, que discutiam a liberdade e o espírito, até Peter Singer, que aborda as perturbantes questões filosóficas e éticas que assombram o nosso tempo.Warburton não só nos torna acessível a filosofia, como também nos inspira a pensar, a argumentar, a raciocinar e a perguntar. Esta Uma Pequena História da Filosofia apresenta o grande movimento da humanidade em busca da compreensão filosófica e convida-nos a todos para nos juntarmos à discussão."As escolhas de Warburton não dão ao leitor uma ideia falsa nem caricatural da história da filosofia. por outro lado, a sua elegante prosa ática, assim como a medida q.b. de aspetos engraçados referentes às personalidades dos filósofos, ou aos tempos em que vivem, fazem desta obra uma leitura compulsiva: fica o leitor avisado que mal comece a ler o primeiro capítulo, terá vontade de os ler todos, sem parar."


Desidério Murcho

sábado, 17 de dezembro de 2011

Nigel Warburton

O livro mais recente de Nigel Warburton (do qual já temos vários livros publicados em Portugal) é uma História da Filosofia contada aos mais jovens e novatos nesta aventura da discussão dos problemas da filosofia. Espero também a tradução deste livro. A escrita de Nigel, como sempre, é de uma clareza difícil de conseguir.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ora aqui está um livro que tem interesse


Sinopse: «Ao ouvir falar de filosofia, muitas pessoas assustam-se, e algumas começam logo a tremer: a filosofia? O que é isso? De certeza que não é para mim! Estão errados, porque as perguntas básicas da filosofia todos as fizemos alguma vez: tratam da morte, da verdade, da justiça, da natureza, do tempo… Fazer filosofia não é senão reflectir sobre a nossa humanidade.

Mas… quem foram os grandes filósofos? Pessoas como nós, inquietas ao longo dos séculos pelas mesmas coisas que nos incomodam agora.
A sua história é um relato de aventuras racionais, de genialidade e inteligência, onde não faltam perseguições, calabouços, martírios e também descobertas surpreendentes.
Este livro pretende apenas contar com simplicidade e não com pedantismo, para que, quem leia, desfrute sem medo nem pavor da sua emoção intelectual… e possa continuar a pensar por si próprio.»

domingo, 20 de fevereiro de 2011

3º Volume

Gosto das histórias, pois são um meio eficaz de passar a conhecer mais poupando tempo. A História da Filosofia em 4 volumes que vai sendo publicada pela Gradiva tem ainda a vantagem de ser um verdadeiro mega ensaio filosófico já que o autor nos propõe a reflexão sobre muitos dos problemas levantados pelos filósofos ao longo das diversas épocas. Saiu agora o 3º volume. Ver mais AQUI.

domingo, 29 de agosto de 2010

História da filosofia

Muitas vezes ouço dizer que o mercado de livros de filosofia não é rentável. Mas também é verdade que o campo de edições em filosofia não é assim tão raro, o que pode indicar que dentro do nosso exíguo mercado, ainda vende. E é bom que venda, pois, para o bem e para o mal, como tudo na vida, se vende faz-se mais edições, mas se não vende, não se faz. É por isso que no mesmo ano em que vejo o início (e conclusão, creio) da edição dos 4 excelentes volumes da história da filosofia do Kenny (Gradiva), da Breve história da filosofia moderna do Roger Scruton (Guerra & Paz), é com surpresa que soube da edição de mais uma história da filosofia (D. Quixote), de Jean Francois Pradeau. Não sou adepto da filosofia que se tem feito em frança. Hoje em dia a aposta no autor anglófono é muito  mais acertada. E isto principalmente se o propósito é escrever para o grande público. Em língua inglesa temos melhores obras deste género do que em língua francesa. Talvez a opção editorial não seja das mais adequadas ao fim que se destina. Em qualquer dos casos, é sempre uma alegria quando vejo que o mercado tem lugar para mais uma obra de filosofia.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Nova história da filosofia

Está já disponível nas livrarias o segundo volume, de quatro, da História da Filosofia do Sir Anthony Kenny. Fica aqui a capa desta bela edição.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Roger Scruton, Breve História da Filosofia Moderna

1.º VOLUME DA COLECÇÃO «SABER & EDUCAÇÃO»
CHEGA ESTA SEMANA ÀS LIVRARIAS

A G&P lança esta semana a Breve História da Filosofia Moderna, de Roger Scruton, 1.º volume da «Saber & Educação». Esta colecção de livros de bolso (11x19) é direccionada para as escolas e universidades, abrange várias áreas do saber, e pretende ser também acessível ao grande público. Ainda em 2010, a colecção integrará: Animal Racional ou Bípede Implume, de António Zilhão (Setembro), História de Portugal e do Império Português, de A. R. Disney / Cambridge (Outubro), e Guia de Filosofia para Pessoas Inteligentes, de Roger Scruton (Novembro). A «Saber & Educação» reúne autores portugueses e estrangeiros e, a partir de 2011, passará a contar com 6 títulos por ano.
Breve História da Filosofia Moderna é um levantamento lúcido e actualizado dos filósofos e filosofias, desde René Descartes, o fundador da filosofia moderna, a Ludwig Wittgenstein. Roger Scruton tem sido amplamente elogiado pelo seu convincente tratamento da tradição filosófica. O autor reage ao renovado interesse pela história da filosofia, trabalhando o livro de forma a ter em conta os debates e estudos especializados mais recentes.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Informação recebida da Gradiva


«Uma obra única e imprescindível»
«Um acontecimento editorial»


Lançamentos em Abril, Junho, Setembro e Novembro (4 volumes) - Traduzida por especialistas da área sob a direcção do professor Aires Almeida


«A primeira razão pela qual esta impressionante obra é um acontecimento editorial é que os leitores têm agora acesso a uma história da filosofia que apresenta os problemas, teorias e argumentos da área com aquela intensidade própria de quem os conhece por dentro, ao invés de os olhar de longe como artificialismos académicos ou escolares, descritos muitas vezes em linguagem pomposa e vazia.

A segunda razão é que o conhecimento que temos hoje da história da filosofia é muito mais rigoroso e vasto do que o que tínhamos há trinta ou quarenta anos, e Sir Anthony está a par desses desenvolvimentos – tendo até sido protagonista de alguns deles. Não se trata por isso de mais uma história da filosofia que repete os lugares-comuns infelizmente endémicos nas zonas mais fracas da cultura escolar e académica.

Por estas razões, entre outras – incluindo a iconografia inovadora – esta brilhante história da filosofia é leitura obrigatória e entusiasmante para estudantes e professores de filosofia, assim como para qualquer pessoa que queira conhecer um pouco mais esta imensa tradição intelectual com dois mil e quinhentos anos de existência, e que novos desenvolvimentos continua a trazer-nos hoje. A Gradiva e a «Filosofia Aberta» continuam assim a prestar ao país um serviço cultural e educativo mais importante do que quaisquer míticas avaliações de professores.»

Desidério Murcho, Universidade Federal de Ouro Preto

«Esta é uma obra que pouquíssimos se atreveriam a escrever. Sir Anthony Kenny, um dos mais reputados filósofos actuais, dedicou alguns anos a ler directamente os grandes filósofos e a acompanhar os debates por eles suscitados, daí resultando uma história da filosofia verdadeiramente filosófica, informativa e refrescante, onde não se encontram os lugares-comuns e as ideias feitas do costume.

Aliando o melhor rigor académico à clareza de exposição e à capacidade para envolver o leitor nas discussões filosóficas, esta obra revela-nos uma história de cerca de dois mil e quinhentos anos que, ao contrário do que tantas vezes parece, está longe de ser uma mera colecção de ideias de museu.

O autor não se limita a apresentar e explicar as ideias e teorias dos filósofos, inserindo-as de forma esclarecedora no seu contexto histórico e cultural. Isto constitui uma das duas partes em que cada um dos quatro volumes está dividido. A segunda parte é dedicada à elucidação, discussão e avaliação dos argumentos que sustentam essas ideias e teorias, adoptando-se aí um tratamento temático e estritamente filosófico. Assim, esta história da filosofia consegue ser útil tanto para quem está interessado numa abordagem mais histórica das ideias filosóficas como para quem está interessado numa discussão filosófica mais aprofundada.

Por isso se trata de uma obra única e imprescindível que, muito justamente, se está a tornar uma verdadeira referência na área.»

Aires Almeida, Professor de Filosofia