sexta-feira, 29 de novembro de 2019
João Magueijo, ciência e filosofia da ciência
terça-feira, 27 de março de 2018
Stephen Hawking
Ele dizia-me muitas vezes: “Tem de publicar sozinho. É a única forma de reafirmar a sua credibilidade no mundo inteiro. Tem de se transformar num farol, nem que seja modesto. Vai publicar e um dia mais tarde, nem que seja daqui a 100 anos, alguém vai ler o seu currículo, alguém vai olhar para o seu contributo”.
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quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Estudar filosofia e ciência é útil
segunda-feira, 2 de março de 2015
Revisão por pares
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Ciência, espiritualidade e humanidades
"Uma das bases da força da ciência são as ligações feitas não apenas de várias maneiras dentro da física, química e biologia, mas também entre estas disciplinas primárias. Uma grande pergunta continua por responder na ciência e na filosofia. É a seguinte: pode esta consiliência (ligações feitas entre domínios bastante afastados do conhecimento) ser alargada às ciências sociais e às humanidades e até mesmo às artes criativas? Eu penso que pode a acredito ainda que a tentativa para fazer essas ligações será uma parte fundamental da vida intelectual do século XXI.Porque é que eu e outras pessoas pensamos desta maneira tão controversa? Porque a ciência é a fonte da civilização moderna. Não é apenas «outra maneira de saber», comparável à religião ou à meditação transcendental. Não reduz o génio das humanidades, nem mesmo das artes criativas. Pelo contrário, propicia o enriquecimento do seu conteúdo. O método científico tem explicado a origem e o significado da humanidade de uma maneira mais consistente e melhor do que as crenças religiosas. As histórias da criação das religiões organizadas, tal como a ciência, propõem-se explicar a origem do mundo, o conteúdo da esfera celeste e até mesmo a natureza do tempo e do espaço. Na sua grande maioria, os relatos míticos, baseados nos sonhos e nas epifanias dos antigos profetas, variam entre as crenças religiosas. São atrativos e reconfortantes para as mentes dos crentes, mas cada um deles contradiz a outro e, depois de testados no mundo real, tem-se sempre verificado que estão errados, sempre errados.
O malogro das histórias criacionistas é mais uma evidencia de que os mistérios do universo e da mente humana não podem ser resolvidos apenas pela intuição. O método científico por si só tem libertado a humanidade do estreito mundo sensório legado pelos nossos antepassados pré-humanos."
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Ciência e dogmatismo
"Podemos reger-nos pelo dogma ou pela descoberta. O dogma (da palavra grega que significa opiniões recebidas que «parecem boas») bem pode procurar uniformizar as pessoas (como é a intenção implícita do dogma religioso, sendo religio um termo latino que significa «unir»), mas na verdade, na medida em que tem de ser adoptado com base em fé, acaba por dividir a humanidade entre um nós fiel e um outro suspeito. A descoberta científica poderia ter dividido o mundo, mas em vez disso revelou que todos os seres humanos são parentes (uns dos outros e de todos os outros seres vivos) num universo onde estrelas e estrelas-do-mar obedecem às mesmas leis físicas. Assim, à medida que os seres humanos passam do dogma à descoberta, vão percebendo cada vez melhor que habitam um só mundo.Esta evolução cria a expectativa de que, à medida que a influência da ciência for aumentando, as pessoas possam vir a ultrapassar velhos preconceitos e provincianismos e tratar-se umas às outras com mais liberalidade. Em certa medida, isso está já a acontecer (o mundo hoje é mais científico e mais liberal, mais bem informado e menos violento do que era há três séculos), mas estas mudanças trouxeram também consigo novos problemas.Os dogmáticos, religiosos ou políticos, reagem contra a ciência e o liberalismo com todos os meios ao seu alcance, da negação e da tentativa de supressão (por exemplo, do ensino da evolução biológica) ao terrorismo. As democracias liberais respondem muitas vezes a estas ameaças com insegurança em vez de força, revertendo em momentos de dificuldade para práticas antiliberais pouco melhores que as dos seus adversários. Entretanto, as descobertas científicas vão pondo em causa as ideias feitas que todos temos, enquanto a evolução da tecnologia vai criando problemas complexos (com o aquecimento global actualmente no topo da lista), que se não forem adequadamente abordados ameaçam anular grande parte dos progressos que a nossa espécie fez tão recentemente
(…) os cientistas tem uma história de descoberta para contar; os dogmáticos, uma história de obediência à autoridade."
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Escola de Verão - Filosofia da Ciência
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Porque é que a filosofia é tão íntima da ciência?
domingo, 29 de abril de 2012
Estudar filosofia da ciência
Popper na ciência, Alexandre Quintanilha
O código da ciência, Jorge Buescu
As teorias científicas são falsificáveis, Jorge Buescu
Refereeing ou abordagem científica, Jorge Buescu
Verificabilidade e falsificabilidade, alguns exemplos, in. Dúvida Metódica
Ascenção e queda de teorias científicas, Carlos Fiolhais
A lógica da descoberta científica, James Garvey
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Filosofia da ciência
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Às vezes sabe melhor ler sem traduzir
The activity of hypothetical thinking is an essential part of the activity of philosophy as a whole. Whereas science tests hypotheses factually, philosophy tests hypotheses conceptually. Or, to put in another way, science asks, “It is true that so-and-so…?”, whereas philosophy asks, “Does it make sense that so-and-so…?” And crucial to asking this question is the use of the conditional question.
Peter Worley, The if Machine, p10, 2011
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Filosofia da ciência
Contudo, o que tanto os criacionistas quanto os empiristas ignoram é que, nesse sentido, também ninguém viu alguma vez uma Bíblia. O olho só detecta luz, que não percepcionamos. Os cérebros só detectam impulsos nervosos. E nem sequer os percepcionam como realmente são: nomeadamente, crepitações eléctricas. Não percepcionamos coisa alguma como realmente é. A nossa conexão com a realidade nunca é apenas percepção. Está sempre, como dizia Karl Popper, impregnada de teoria. O conhecimento científico não é derivado de coisa alguma. Como todo o conhecimento, é conjectural. Testado pela observação e não derivado dela.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Novidade Guerra & Paz
Um dos livros centrais do século xx, da filosofia da ciência é editado tardiamente em língua portuguesa pela Guerra & Paz. É nesta obra que se faz a defesa dos argumentos mais poderosos sobre o relativismo na ciência.
sábado, 12 de setembro de 2009
Onde é que Popper aparece na ciência?
O Expresso de hoje traz na revista Única uma boa entrevista a Alexandre Quintanilha. Só para perceber o quanto Popper está presente nas mentes dos cientistas, deixo aqui estes pequeninos excertos:
Pode um cientista na área da biologia não acreditar na Teoria da Evolução das Espécies?
Darwin postulou uma hipótese, desde então temos feito tudo para ir à procura da evidência que seja a favor ou contra . Aliás, é mais importante ir à procura da evidência contra porque se a teoria for abaixo haverá outra ainda mais sofisticada.
Nem quando se confirma a hipótese?
(…) todos os grandes avanços na ciência são feitos quando as pessoas, depois de confirmarem a hipótese passam 50 anos a ver se a desaprovam. As teorias mais robustas são as que resistiram a todas as tentativas de as contraprovar.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Michael Ruse
Ainda não descobri detalhes sobre a edição em língua portuguesa deste livro, mas as livrarias já o têm disponível. Uma edição a descobrir. Se algum leitor já souber da editora, é favor deixar detalhes. Como sabemos Michael Ruse é um filósofo da ciência com algumas obras já traduzidas entre nós. E já agora, será que um darwinista pode ser cristão?