terça-feira, 21 de setembro de 2010

Oferta de emprego em filosofia


Não sei bem como estão as coisas para os professores contratados, mas segundo algumas informações, na Região Autónoma da Madeira aparecem ofertas públicas com horários completos para as quais não aparecem candidatos. No ano passado chegaram a aceitar, segundo ouvi dizer – dados não confirmados – licenciados em Psicologia para leccionar no grupo 410. A todos os interessados em busca de um início de carreira, consultem com regularidade as ofertas públicas neste site. Vejam em "Docentes" as ofertas públicas que vão sendo publicadas com muita frequência no início de cada ano lectivo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Derrida para o povo

Este fim de semana estive com este livro na mão e pareceu-me ser de leitura acessível e agradável, ao mesmo tempo que vai iniciando o leitor na filosofia. E é uma edição curiosa, já que se apresenta como um livro de iniciação à filosofia pegando em autores pouco dados à clareza, como Derrida ou Heidegger. O autor vem da universidade de Oxford. Não o comprei ainda, mas ficou na lista para compras até ao Natal.
Mais pormenores AQUI.

domingo, 19 de setembro de 2010

Cinema e Filosofia


A partir do blog A dúvida metódica, descobri que o colega Carlos Café tem um novo blog dedicado ao cinema e filosofia. Pessoalmente gosto muito de cinema (apesar de não ser um devoto) mas sempre defendi que não preciso dos filmes nas minhas aulas de filosofia. Talvez seja preconceito meu, mas nunca vi exemplos significativos de como o cinema possa ajudar nas aulas de filosofia. Por outro lado, creio que a filosofia pode ajudar a compreender melhor o cinema, mas isso porque a filosofia nos ajuda a compreender melhor quase tudo. E acho perfeitamente possível que se criem formas inteligentes de melhor ensinar filosofia com os filmes no meio. E parece ser isso o que propõe Carlos Café com o blog A filosofia vai ao cinema, um blog que promete destruir alguns preconceitos como os meus. 

sábado, 11 de setembro de 2010

Novidade editorial - A ética da Crença

Título: A Ética da Crença
Autor: W. K Clifford / William James / Alvin Plantinga / Desidério Murcho (org.)
ISBN: 978-972-53-0458-7
Págs.: 208
Preço: Euros 12,50
Filosofia

Muitos descrentes pensam que há algo de errado em crer em Deus sem provas; muitos crentes pensam que não há nada de errado. Quem tem razão? Este é o problema central de uma área importante da filosofia da religião chamada «ética da crença». Este livro apresenta três textos sobre o tema: os clássicos de W. K. Clifford e de William James, que deram origem à discussão actual, e um texto de Alvin Plantinga, um dos mais importantes filósofos da religião. O quarto texto, do organizador, fornece os instrumentos necessários para que forme a sua própria opinião, assim como uma análise do conceito de fé. De máximo interesse para professores e para estudantes de Filosofia, e também de Religião, este livro é de leitura obrigatória para qualquer pessoa interessada em reflectir cuidadosamente sobre a crença religiosa.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Arquitectura linguística floreada


Entre as coisas relacionadas com a filosofia e o seu ensino que eu eliminaria com gosto e com muito proveito para a disciplina, estão expressões como:

Expressão em uso:
Substituiria por:
Rede conceptual da acção
A acção
A dimensão ético política – análise e compreensão da experiência convivêncial
Filosofia política
Filosofia moral
Os valores: análise  e compreensão da experiência valorativa
A ética
Dimensão discursiva do trabalho filosófico
Lógica e argumentação
A dimensão social e pessoal: o si mesmo, o outro e as instituições
Filosofia política
Dimensão estética
Filosofia da arte
Dimensão religiosa
Filosofia da religião

Para quê complicar a cabeça de jovens de 15 anos? Há algum ganho em chamar “rede conceptual da acção” em vez de simplesmente “acção”?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Revista Sábado e os erros nos manuais

A revista Sábado desta semana inclui um pequeno artigo sobre os erros nos manuais escolares, para o qual eu dei um contributo que foi resumido a duas linhas. O artigo leva a assinatura de Sara Capelo. Creio que ficou subentendido que o exemplo do silogismo com a Helena Roseta é um erro. De facto, esse apontamento não é da minha responsabilidade e nada se passa de errado com o silogismo e nem sequer é por usar o nome de Helena Roseta que se trata de um erro.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Para aprender: Epistemologia


O que é que temos disponível em língua portuguesa sobre epistemologia e que sirva como introdução geral obedecendo aos critérios mínimos: o rigor possível e a clareza na explicação. É possível que tenhamos por aí mais algumas edições que, ou eu não conheço ou não me lembro neste momento. Do que tenho nas minha prateleiras, recomendo dois estudos:






Jonathan Dancy, Epistemologia contemporânea, Ed. 70



O primeiro destes dois livros não é exclusivamente dedicado à epistemologia, com efeito fornece elementos relevantes para compreender bem e sem grandes complicações, do que trata a epistemologia.
O segundo livro é talvez a melhor e única (???) boa introdução à epistemologia que temos disponível em língua portuguesa. Nalguns momentos tem uma tradução que levanta suspeitas, mas serve perfeitamente para estudo.
Neste momento trata-se de uma área carente de uma refrescante tradução. Ambos os livros são talvez um pouco sofisticados para o leitor neófito, sendo o de Dancy para leituras avançadas mesmo.