Hoje na aula de filosofia da arte do 10º20, analisamos
algumas músicas, de Bach
a Sepultura, de John Coltrane a R L Burnside, de Radiohead a Mozart. Foi interessante
concluir algumas coisas, nomeadamente que:
É consensual que Bach ou Mozart são obras de arte. Mas o
mesmo não se aplica à música dos Sepultura, por exemplo. Toda a aula foi uma
investigação para tentar saber, afinal, a razão ou razões que nos conduzem a
afirmações como: “A música de Bach é uma
obra de arte, mas a dos Sepultura não”. Chegamos a algumas conclusões:
- Nem tudo o que nos
emociona é arte.
- Nem toda a arte é
emocionante.
- O feio também pode
ser artístico.
- Uma obra de arte não
tem de ser sempre produzida pelo artista
- Talvez uma boa obra
de arte tenha de ter algumas propriedades artísticas como profundidade,
complexidade, harmonia.
- Uma obra de arte tem
de ser envolvida por uma definição de arte
- Uma obra de arte
produz conhecimento
- O tempo é uma
propriedade que parece ser interessante para mostrar o valor de uma obra de
arte. Se resiste ao tempo, é uma obra de arte. Mas mesmo assim, coloca-se o
problema de performances artísticas que não podem durar no tempo. Esta ideia foi lançada primariamente pela aluna do 10º30, Maria Pocinho. E foi interessante pois por momentos pareceu ficar quase, quase sem objecções à altura.
Chegamos ainda a outras conclusões que nos levantaram mais
problemas ainda. Espero que a discussão tenha sofisticado um pouco o vosso
conhecimento do valor da arte e, sobretudo, o nível das discussões futuras.
Durante a apresentação, mostrei uma canção de que gosto muito
dos Radiohead. Descrevi-a como harmoniosa, complexa, profunda. Falei ainda da
forma significante a partir desta canção. É a canção que deixo aqui neste
vídeo.
Já agora, o Luís Henrique, do 10º14, que é fã de Hip Hop, deixou esta sugestão:
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