quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

E será que a nossa escola anda a fazer isto?

A frequência da escola é essencial para obter uma familiarização mínima com a ciência e as suas apliacações.na escola joga-se quer a possibilidade para seguir uma carreira científica ou de base científica, o que evidentemente só será feito por uma parte da população, quer, sobretudo, a possibilidade de obter uma perspectiva científica do mundo, o que é para todos, na sociedade de hoje, uma condição indispensável de cidadania plena.(p. 56,57)


Em vez de apenas a “namorar”, a escola tem de se “casar” com a ciência, reflectindo a relevância que esta tem na vida de todos nós. Precisamos de mais e melhor ciência na escola. Há, com certeza, a questão da quantidade de tempo que na escola é dedicado à ciência, mas há sobretudo a qualidade de ocupação desse tempo. É preciso, por exemplo, dedicar mais tempo à experimentação e à análise de dados.(p.62)
 Uma sociedade desenvolvida necessita de atrair para a ciência e tecnologias alunos em quantidade e qualidade suficientes. Isso pressupõe o fomento de vocações científicas, o que significa não só vocações para a criação da ciência mas também para a aplicação da ciência na vida prática. (p.63)

Carlos Fiolhais, A ciência em Portugal, FFMS, 2011

Sem comentários: