Isto de pegar na literatura para pensar argumentos da filosofia não é tarefa que me agrade muito. É que se pegamos na literatura ou no cinema, em filosofia, também podemos pegar em tudo. É como pensar que podemos aprender melhor física a atirar pedras ao ar. Em todo o caso, as pessoas são livres para estabelecer as relações que quiserem. Simplesmente me parece mais acertada a escolha de estudar filosofia pelos livros de filosofia. Em todo o caso não resisto a mais uma passagem do Caim de Saramago, que me fez lembrar um livro - que ainda não comprei nem li - que foi divulgado em tempos bo blog da Crítica e que me despertou alguma curiosidade pela ousadia das teses defendidas.Ver AQUI o texto no blog da Crítica.
E, então, a citação do Saramago:
Mas bem triste há-de ser a gente sem outra finalidade na vida que a de fazer filhos sem saber porquê nem para quê. Para continuar a espécie, dizem aqueles que crêem num objectivo final, numa razão última, embora não tenham nenhuma ideia sobre quais sejam e que nunca se perguntaram em nome de quê terá a espécie de continuar como se fosse ela a única e derradeira esperança do universo.
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