Neste momento estudamos a ação. Não estamos propriamente a
fazer filosofia da ação, mas antes a tentar arranjar uma boa definição de ação
que nos permita avançar com alguma segurança para a discussão do problema
seguinte, o problema do livre arbítrio.
Assim, começamos por distinguir ações de meros acontecimentos,
mesmo que nos tenhamos deparado com algumas situações em que é difícil determinar
se estamos perante uma ação ou perante um acontecimento.
De uma forma geral definimos ação como um acontecimento que
um agente faz, com intenção. Para determinarmos
como saber se uma ação é intencional estabelecemos que tem de obedecer pelo
menos a uma descrição verdadeira,
isto é, que possamos evidenciar pelo menos uma crença e um desejo de
agir, se quisermos, temos de enunciar um motivo.
Assim, sabemos que respirar não pode ser uma ação, mas estudar filosofia é uma
ação.
Vamos então supor que a Maria está a tocar piano. É simples
perceber que tocar piano, ou pelo menos colocar os dedos sobre o piano, é uma
ação que a Maria realiza. Vamos imaginar ainda que a Maria acordou os
vizinhos com o som produzido pelo seu piano. Será que a Maria praticou uma ou
duas ações? O que pensas disto?
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Definir a ação vai-nos permitir entrar no problema do livre arbítrio. Se o universo é
fisicamente determinado, será que somos livres quando agimos, ou a nossa ação não
passa de uma ilusão?
Vamos estudar três respostas a este problema, duas delas incompatibilistas
(que defendem que o livre arbítrio é incompatível com o determinismo) e uma
delas compatibilista (que defende que o livre arbítrio é compatível com o
determinismo)
Incompatibilistas:
·
Determinismo
radical
·
Libertismo
Compatibilistas:
·
Determinismo
moderado
Estudaremos cada uma destas teorias nas aulas, bem como a sua
discussão.
O vídeo que te é proposto neste post é do filme The Matrix. Nele coloca-se uma situação interessante relacionada com o livre arbítrio. Se puderes ver o filme todo, é interessante.
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