Vamos imaginar que dois sujeitos, o Luís e o Aníbal são
acusados injustamente de um crime grave. Um interrogador entra na cela do Luís
e pede-lhe que confesse o crime. E diz que vai fazer o mesmo ao Aníbal.
Assim, há 4 resultados possíveis:
1.
Somente
o Luís confessa o crime
2.
Somente
o Aníbal confessa o crime
3.
Ambos
confessam o crime
4.
Nenhum
confessa o crime
Agora a proposta é a seguinte: Caso Luís confesse o crime
(situação 1), o Luís sairá em liberdade e o Aníbal ficará preso 10 anos. Caso
suceda a situação 2, acontece o inverso. Se suceder a situação 3 (ambos
confessam), então ficarão ambos presos apenas 8 anos. Se suceder 4, isto é, se
nenhum deles confessar, ambos continuarão presos apenas durante 6 meses.
Se analisares bem, claro que 4 é a melhor situação para
ambos. Mas como é que Luís e Aníbal agiriam se fossem egoístas racionais?
Acontece que se Luís for egoísta racional vai confessar o crime. E o mesmo
sucede com Aníbal se for egoísta racional.
O que nos mostra esta experiência mental, é que em certas
circunstâncias as pessoas retiram maiores benefícios se não agirem de acordo
com o egoísmo racional.
(parte deste texto é inspirado na explicação do manual, Razões de Ser, Porto Ed)
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