Uma das tendências actuais do sistema de educação é a abolição do chumbo, com a escolaridade obrigatória até ao termo do ensino secundário. Mais vale ter um mau aluno na escola a aprender alguma coisa que mandá-lo para casa, excluindo-o do sistema e onde dificilmente aprenderá mais do que estando na escola. Ora, a minha reflexão é esta: por que não aplicar este mesmo princípio aos professores? Aplicam-se todas as fórmulas do facilitismo à avaliação dos professores e inflacionam-se as classificações dos professores. Assim, podemos futuramente exibir vaidosamente as estatísticas que mostram que em poucos anos conseguimos não só ter alunos de alta qualidade como professores de alta qualidade. E já agora, na hipótese de aparecer um professor com classificação insuficiente, que é melhor fazer? Mandá-lo para casa onde ele jamais aprenderá a ser melhor professor ou aguentá-lo no sistema para que se torne um professor melhorzito?
1 comentário:
A sanita é sugestiva.
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