Recentemente leste na aula o texto sobre o caso da tortura. Resumidamente
o caso colocava-se nestes termos: ou o Matos torturava o filho inocente de um
terrorista para que o terrorista desse informações sobre uma bomba que iria
matar centenas de pessoas, ou então não torturava o filho inocente e deixava
que a bomba rebentasse matando centenas de vidas inocentes. Nas aulas tiramos
duas conclusões: alguns alunos defenderam que o Matos não devia torturar
(posição A) e outros que o Matos devia torturar (Posição B). Quando questionamos
uns e outros concluímos que os que defendiam a posição A, invocavam como
critério para a sua opção os princípios, ao passo que os que invocaram a
posição B invocaram as consequências.
O que te proponho é que realizes um pequeno trabalho em que
mostres por que razão não optaste por A ou B, isto é, que reveles quais as
objecções que podem ser feitas a cada uma das posições morais.
Como começas já a ver esta é a oposição entre éticas deontológicas
e éticas consequencialistas, duas respostas ao problema da fundamentação da
moralidade, duas respostas objectivistas, claro.
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