À semelhança do que tem acontecido, o exame da segunda fase
não é um exame que estimule o pensamento crítico tão apregoado no programa da
disciplina. É, no entanto, um teste simples sem grandes atropelos e
relativamente simples de fazer se o aluno tivesse estudado algum tempo. Insisto
que na minha opinião a disciplina de filosofia sairia muito a ganhar se em vez
de pedir aos estudantes que atirem conteúdos para uma folha de papel, lhes peça
para trabalharem os problemas directamente. E é um erro pensar que tal tarefa
iria contra a forma de ensinar de muitos professores, pois se as indicações de
exame pedissem tal coisa, seria o treino que os professores teriam de dar aos
seus alunos. Mas pelo menos a partir de agora começamos a perceber com clareza
o que se pretende com o exame de filosofia e é bom que o mesmo se mantenha por
muitos e duradouros anos. O que será inaceitável é que se acabe com ele para
depois o retomar de acordo com os desejos de cada governo.
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