terça-feira, 16 de julho de 2013

Exame Nacional de Filosofia - 2ª Fase

À semelhança do que tem acontecido, o exame da segunda fase não é um exame que estimule o pensamento crítico tão apregoado no programa da disciplina. É, no entanto, um teste simples sem grandes atropelos e relativamente simples de fazer se o aluno tivesse estudado algum tempo. Insisto que na minha opinião a disciplina de filosofia sairia muito a ganhar se em vez de pedir aos estudantes que atirem conteúdos para uma folha de papel, lhes peça para trabalharem os problemas directamente. E é um erro pensar que tal tarefa iria contra a forma de ensinar de muitos professores, pois se as indicações de exame pedissem tal coisa, seria o treino que os professores teriam de dar aos seus alunos. Mas pelo menos a partir de agora começamos a perceber com clareza o que se pretende com o exame de filosofia e é bom que o mesmo se mantenha por muitos e duradouros anos. O que será inaceitável é que se acabe com ele para depois o retomar de acordo com os desejos de cada governo.



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