Mias uma aula de telesnino, Projeto do Governo Regional da Madeira e da Secretaria Regional da Educação em parceria com a RTP M
Errata: é Jerrold Levinson e não "Levingson" como aparece no vídeo.
Errata: é Jerrold Levinson e não "Levingson" como aparece no vídeo.
4 comentários:
Os contraexemplos apresentados para a teoria da representação não me parecem criteriosos. Os miúdos que brincam aos médicos e enfermeiros criam uma situação que pode ser vista como teatro (ainda que elementar), logo seria arte; a águia do Benfica, o leão do Sporting e o dragão do FC Porto represenam os clubes em causa e, em 2 casos, representam animais e podem muito bem ser vistos como obras de arte.
Bem, de certeza que não os escolhi sem critério, pelo que são criteriosos. O que são é discutíveis, Isso é verdade. Embora eu tenha sérias dúvidas que a águia do Benfica possa ser vista como uma obra de arte :) De facto as crianças a brincar pode ser vista como teatro. E por isso é que a representação é uma má definição para a arte, exatamente porque não distinge de todo o que é e não é arte.
Não. Cabia ali dar contraexemplos, casos de representação que não são arte. Ora, crianças a brincar aos médicos e enfermeiros é uma situação de representação teatral e, portanto, é arte; não funciona como contraexemplo. O leão do Sporting representa o rei da selva e representa ainda uma agremiação desportiva e é uma escultura ou uma pintura; é arte, pelo que não serve de contraexemplo também. Por outro lado, o muito utilizado sinal de stop representa uma obrigação e, apesar de muito discutível, pode ser considerado arte, ainda que aqui já estejamos muito longe da versão mais simples da teoria que identifica representação com imitação (mimesis); note-se que os outros 2 exemplos são bons exemplos de arte à luz desta versão simplificada.
Eu gostava mesmo de saber com que critérios considera uma brincadeira de crianças teatro. E eu dar a aula na TV também estou a fazer teatro? E quando estou a falar com os meus amigos a abanar com a cabeça que sim, sem vontade de lhes dizer que não, também estou a a fazer representação teatral e nesse caso estou a fazer arte? O que está a fazer é defender uma posição muito próxima do ceticismo, em que qualquer coisa pode ser arte desde que corresponda às crenças de cada um do que é arte e não é arte. Discordo que os exemplos ali não funcionem, pois no contexto e para que alunos de 16 anos (e adultos já agora) compreendam, funcionam bastante bem.
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