domingo, 1 de novembro de 2015

A deliberação racional – Filosofia da ação


Nas aulas aprendemos esta semana um conceito novo e, já agora, uma palavra nova: deliberação. A esta juntamos outra não tanto nova quanto a primeira, racionalidade. O que é que se entende por deliberação racional? As nossas ações envolvem crenças e desejos. Por exemplo, o Luís pode decidir estudar filosofia porque acredita (crença) que isso é importante para passar de ano e sente o desejo de o concretizar (desejo). Esta crença e desejo explica qual o motivo da sua ação. Mas o Luís também acredita que estar com os amigos fomenta relações sólidas e sente o desejo de ir ter com os amigos. No final o Luís decide ficar a estudar filosofia. A isto é o que se chama escolher, isto é, deliberar racionalmente. Estar a tarde x no dia x a estudar ou ir ter com os amigos são desejos incompatíveis, razão pela qual o Luís teve de decidir. Deliberar racionalmente consiste em avaliar bem os desejos e crenças e estabelecer prioridades na ação.
A ação envolve os conceitos de crença, desejo, acontecimentos, intenção.

O estudo da ação é o primeiro passo para o que se segue. Vamos estudar as condicionantes da ação e algumas delas parecem fazer desaparecer este desejo e consequente escolha quando agimos. Estaremos, pois, nessa altura, a discutir o problema do livre arbítrio

Na foto, o filósofo norte americano John Searle, ainda vivo e que escreveu sobre alguns problemas da filosofia da ação. 

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