sexta-feira, 24 de maio de 2013

Os Joy Division na filosofia da arte

Nas últimas aulas do ano, os meus alunos apresentam os ensaios argumentativos que preparam há cerca de 2 meses. São ensaios curtos nos quais têm de discutir uma tese. Eu forneço a bibliografia (textos de cerca de 20 páginas) onde as teses são apresentadas. Dou alguns problemas para escolher, exponho cuidadosamente as regras para o ensaio, mostro exemplos de outros ensaios e explico o que se avalia num ensaio. Em regra faço isto aproveitando a última aula do 2º período. Antes os alunos já preparam uma pequena apresentação, mas sem qualquer suporte bibliográfico, na qual têm de defender uma tese sobre um problema previamente proposto. As  apresentações orais são de cerca de 5 a 10 minutos cada. Nelas o aluno tem de mostrar que a tese defendida é bem defendida. Já vi excelentes apresentações e cada vez que as vejo penso sempre como cada vez mais nós, professores, temos de dar esta liberdade aos alunos, que sejam eles próprios a participar expondo as suas reais capacidades. A apresentação da Teresa foi especial, pois ela propôs-se a defender que a obra dos Joy Division é uma obra de arte. Para tal, a Teresa percorreu na base as teses de Collingwood, Dickie e Clive Bell. A Teresa foi mais longe e mostrou aos colegas algumas músicas dos Joy Division e o seu legado, tal como New Order ou Clan Of Xymox. Foi um pedaço de aula muito bem passado, e todos aprendemos um pouco mais com a exposição da Teresa.  Ficam as fotos. 


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