domingo, 24 de novembro de 2013

Dilema do Prisoneiro e egoísmo


Vamos imaginar que dois sujeitos, o Luís e o Aníbal são acusados injustamente de um crime grave. Um interrogador entra na cela do Luís e pede-lhe que confesse o crime. E diz que vai fazer o mesmo ao Aníbal.

Assim, há 4 resultados possíveis:

1.      Somente o Luís confessa o crime
2.      Somente o Aníbal confessa o crime
3.      Ambos confessam o crime
4.      Nenhum confessa o crime

Agora a proposta é a seguinte: Caso Luís confesse o crime (situação 1), o Luís sairá em liberdade e o Aníbal ficará preso 10 anos. Caso suceda a situação 2, acontece o inverso. Se suceder a situação 3 (ambos confessam), então ficarão ambos presos apenas 8 anos. Se suceder 4, isto é, se nenhum deles confessar, ambos continuarão presos apenas durante 6 meses.
Se analisares bem, claro que 4 é a melhor situação para ambos. Mas como é que Luís e Aníbal agiriam se fossem egoístas racionais? Acontece que se Luís for egoísta racional vai confessar o crime. E o mesmo sucede com Aníbal se for egoísta racional.
O que nos mostra esta experiência mental, é que em certas circunstâncias as pessoas retiram maiores benefícios se não agirem de acordo com o egoísmo racional.

(parte deste texto é inspirado na explicação do manual, Razões de Ser, Porto Ed)

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